Esse
longa, junto com O Artista, pode ser descrito como uma das maiores das
homenagens ao cinema deste ano que se inicia, ainda mais pelo cineasta que se
consagrou como um dos maiores artistas da sétima arte nos anos 70, quando nomes
como Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e George Lucas começavam a crescer.
A Invenção de
Hugo Cabret
(Hugo, 2011, Martin Scorsese), à primeira vista, tem um enredo incomum para o
diretor de Cassino, Caminhos Perigosos e Taxi Driver: Hugo é um rapaz órfão que
mora no relógio da estação de metrô e que precisa das peças dos brinquedos do
comerciante George para reconstruir um autômato deixado para ele por seu pai,
morto no incêndio da relojoaria em que trabalhava.Diversas reviravoltas
acontecem até percebermos a homenagem que a narrativa oferece ao próprio
cinema, permitindo-nos enxergar no diretor tamanha esperança na capacidade de
sonhar.
Com
esse filme, é possível ver Martin como uma criança que se fascinou desde cedo
pelo cinema, como o próprio Hugo, cuja missão se tornou compartilhar sonhos e
realidade com as outras pessoas. O elenco é simplesmente OK, não tendo grande
destaque no filme, que, por sinal, se arrasta em certos momentos, mas os outros
elementos tomam em cheio o espectoador: a trilha sonora, a direção de arte
belíssima, a edição fluida, assim como o 3D que nos ambienta nos espaços por
onde os personagens caminham.
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