05/01/2011

Top Gun e a maquinaria como palco


Ver Top Gun pela primeira vez 25 anos depois de seu lançamento é uma experiência interessante, com a finalidade de se perceber a trajetória de seu diretor como um “obreiro” dos filmes de ação, onde, geralmente, as maquinarias são o palco do desenvolvimento das ações de seus heróis – vide O Sequestro do Metrô 123 e Incontrolável.

No caso deste, um porta-aviões onde Tom Cruise interpreta Pete Mitchell, conhecido como 'Maverick', um jovem e talentoso piloto que ingressa na Academia Aérea da Marinha Americana. Sua trajetória envolve uma bela mulher chamada Charlotte Blackwood e uma constante disputa com 'Iceman', um piloto à sua altura.

Apesar de envelhecida, a trama torna-se um deleite para Scott entrar no ritmo videoclíptico da edição MTV, tornando-se sua principal marca ao longo dos anos, assim como para Tom Cruise ter sido o astro construído para levar as adolescentes ao delírio. Uma fórmula que passou de algo interessante para, depois de repetida á exaustão, terminou se tornando banal e levando à renovação dos Neos e Bournes da vida.

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